Texto gerado pela Alê, nossa inteligência artificial.
Estreia no próximo sábado (9), às 13h, a nova atração da TV Assembleia (canais 30.1 em Cuiabá/VG e 9.2 no interior). O programa Parlamento terá 30 minutos de duração e exibirá entrevistas com deputados e ex-deputados estaduais, além de servidores que atuaram ou ainda atuam na Casa de Leis, resgatando momentos marcantes dos 190 anos da instituição.
O Parlamento foi idealizado pela Secretaria de Comunicação (Secom) e produzido pela Monkey Filmes. No episódio de estreia, o convidado será o presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), e a expectativa é que aproximadamente 200 pessoas participem até o fim do ano.
“A ideia do programa surgiu a partir de uma conversa com o presidente Max Russi, com o objetivo de atualizar a grade da TV Assembleia em comemoração aos 190 anos da ALMT. A proposta era criar um conteúdo que homenageasse não apenas autoridades, mas também servidores e ex-servidores que ajudaram a construir a instituição. A intenção foi dar visibilidade aos bastidores da Assembleia e promover uma narrativa mais humana sobre sua história”, explica o secretário de Comunicação da ALMT, coronel Henrique Santos.
Segundo o secretário, a seleção dos entrevistados buscou incluir servidores de diferentes setores da Assembleia Legislativa, com o objetivo de garantir diversidade de histórias, opiniões e experiências. Além disso, o programa apresenta fatos históricos importantes sobre a instituição, como a mudança de sedes e a participação na elaboração de cinco constituições estaduais.
“Passamos essa ideia para a produtora e o resultado foi um programa que reúne depoimentos comoventes. Muitos servidores se emocionaram durante as entrevistas”, conta Santos.
Entre os materiais que serão apresentados durante a atração, o diretor José Augusto Filho cita registros de momentos marcantes da política estadual, curiosidades sobre o funcionamento interno da Casa e leis que mudaram a vida da população.
“A curadoria foi feita com muito cuidado e responsabilidade, em parceria com o Instituto Memória da ALMT e profissionais de comunicação e do audiovisual. Mergulhamos em acervos documentais, depoimentos orais, fotos antigas e registros em vídeo para construir uma narrativa que fosse fiel, plural e acessível”, ressalta.
Com uma linguagem moderna, dinâmica e emocional, o programa também lança um olhar para o futuro, mostrando como o Parlamento tem se modernizado e quais os desafios das próximas gerações de representantes.
“Cada episódio mescla entrevistas humanizadas com imagens de arquivo e trechos documentais. A estética visual aposta em transições elegantes, grafismos leves e uma trilha sonora sensível que ajuda a ambientar cada tema. Já a narrativa é construída com um olhar mais próximo e afetivo, buscando envolver o espectador com relatos pessoais e bastidores pouco conhecidos”, explica o diretor.
Servidora da ALMT há 27 anos, Maria Nascimento Tezolin foi uma das entrevistadas. Ela ingressou na instituição em 1997, a convite do então presidente, ex-deputado José Riva, que a conheceu enquanto ela apresentava um programa de rádio em Várzea Grande.
Inicialmente, atuou na rádio interna. Depois, foi responsável pela cobertura das sessões plenárias e dos trabalhos das comissões permanentes da Casa. Há seis anos, ela é responsável pela Comunicação Interna e editora do Comunicativo, espaço destinado à publicação de notícias para os servidores da Casa.
“Recebi o convite para participar do programa Parlamento como um ato de reconhecimento. São 27 anos dedicados ao Legislativo estadual, cumprindo a função de jornalista e servidora pública, levando informação para a população. Nosso papel é fazer com que a política de transparência chegue a todos os cidadãos, inclusive àqueles que moram lá nos rincões de Mato Grosso”, diz.
Entre os episódios mais marcantes de sua trajetória, ela cita um ocorrido em 2003, quando a Assembleia Legislativa atuou como mediadora em um conflito entre indígenas e posseiros armados; e outro, em 2009, quando houve uma mobilização nacional pela retomada do poder de legislar no que tange a criação de novos municípios, por parte das assembleias legislativas estaduais.
Maria recorda-se ainda que a então Secretaria de Imprensa da Assembleia Legislativa, hoje Secretaria de Comunicação, já esteve prestes a ser extinta, fato que não ocorreu devido ao seu empenho do então secretário de comunicação à época, Fernando Leal.
“Ficamos até cerca de 1h30 ligando por telefone fixo para mobilizar os colegas. No dia seguinte, o plenário estava lotado de profissionais da imprensa. Com a pressão, a Mesa Diretora recebeu o sindicato e o projeto foi retirado antes mesmo de ser lido”, conta, ao destacar o papel essencial da secretaria e dos profissionais que a compõem para a garantia da transparência das ações institucionais.
Acessibilidade – O programa contará com legendas e janela de libras em todos os episódios para garantir que o conteúdo chegue ao maior número possível de pessoas.
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