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Max ironiza nota de repúdio e cita 'Câmara dos Horrores'

O presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), classificou como 'eleitoreira' a decisão da Câmara de Cuiabá em aprovar uma moção de repúdio contra 13 deputados que derrubaram o veto do governador Mauro Mendes (União) que impedia o funcionamento de mercadinhos em unidades prisionais de Mato Grosso

16/04/2025 às 11h32
Por: Redação Fonte: Gazeta Digital
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JLSIQUEIRA/ALMT
JLSIQUEIRA/ALMT

Para Russi, o movimento dos vereadores visam apenas interesse político, já que muitos ali pretendem disputar a vaga de deputado estadual no ano que vem.  

“Veja quantos vereadores lá vão disputar a Assembleia no próximo ano. O que fez o requerimento [Dilemário Alencar], inclusive, é candidato novamente a deputado. Disputou algumas eleições, não teve oportunidade de ser eleito, não teve oportunidade de estar na Assembleia e vai procurar todos os argumentos e formas possíveis para desmerecer quem está na Assembleia para se promover. Isso faz parte é o respeito da decisão da Câmara”, disse Russi nesta quarta-feira (16).  

O deputado pontuou ainda que apenas 14 vereadores votaram pela moção de aplausos e que tem parlamentares que gostam de polêmicas. Russi ainda ironizou a Câmara ao dizer que os deputados não perdem tempo em discutir a ‘Casa dos Horrores’.  

“Já pensou se começar a discutir a Câmara dos Horrores aqui? Não é a nossa forma, nós queremos poder municipal, a Câmara de Vereadores fortalecida, forte, votando os projetos para Cuiabá, para a população de Cuiabá, cuidando da limpeza da cidade, cuidando dos buracos da cidade. Abrir o hospital infantil para Cuiabá, Cuiabá tanto necessita. É isso que a Câmara tem que cuidar”, disse.  

“Eles discutiram uma votação da Assembleia Legislativa, um veto derrubado pela Assembleia. A Assembleia não liberou venda de nada supérfluo dentro do presido, muito pelo contrário. A Assembleia deu uma autorização que possa se vender o necessário. O que é o necessário? O sabonete, uma pasta de dente, um absorvente por uma mulher. Mas tem gente que acha que não, que a mulher tem que ficar lá sem o absorvente, tem que ter que ficar lá sem escovar os dentes, sem usar o sabonete”, completou.  

O presidente do parlamento estadual afirmou ainda que cobrará, caso os mercadinhos vendam itens desnecessários. “Nós temos uma Comissão de Segurança na Assembleia, nós temos os deputados que vão fiscalizar, nós vamos estar em cima. Nós não vamos aceitar que facções dominem isso, o governo tem obrigação de fornecer o básico, se não fornecer esse básico, como eu falei pasta de dente, um sabonete, um absorvente para uma mulher, eu quero que tenha ali a condição dessa pessoa adquirir esse produto”, defendeu.    

A nota de repúdio foi aprovada na terça-feira pela Câmara de Cuiabá. Durante a votação, os vereadores criticaram a votação secreta de vetos do governador na Assembleia. A propositura foi do líder do prefeito Abilio Brunini (PL), Dilemário Alencar (União), que tem o perfil antipetista. 

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