O uso de cateter como acesso venoso é o mais comum, mas também o que apresenta mais problemas. Um estudo conduzido por profissionais de enfermagem, publicado na Revista da Escola de Enfermagem da USP, apontou que 100% dos eventos adversos relacionados à hemodiálise são de cateter obstruído por coágulo sanguíneo.
O uso de cateter como acesso venoso é o mais comum, mas também o que apresenta mais problemas. Um estudo conduzido por profissionais de enfermagem, publicado na Revista da Escola de Enfermagem da USP, apontou que 100% dos eventos adversos relacionados à hemodiálise são de cateter obstruído por coágulo sanguíneo.
Segundo a OMS, há 133 mil pessoas no mundo que precisam de diálise. Isso representa um aumento de 33% em 10 anos – e esse número deve triplicar até 2030. Já no âmbito nacional, dos 10 milhões de pacientes brasileiros, 90 mil estão em diálise (um processo de estímulo artificial da função dos rins, geralmente quando os órgãos têm 10% de funcionamento), número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos.
Portanto, é preciso buscar formas de melhorar a via de acesso do tratamento. Dessa maneira, as técnicas endovasculares melhoram a qualidade de vida desses pacientes.
Segundo o cirurgião vascular Caio Focássio, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), isso é possível por meio de uma técnica endovascular que pode aumentar a expectativa e a qualidade de vida do paciente. “É uma técnica em cortes, sem fissura, que mantém a fístula, que é o nosso acesso, ativa”, explica.
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