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Gaeco investiga cerca de 20 políticos suspeitos de terem recebido apoio financeiro de facção criminosa

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Adriano Roberto Alves, disse que cerca de 20 políticos de Mato Grosso estão sendo investigados por supostamente terem recebido recurso financeiro de organizações criminosas durante o pleito eleitoral de 2024.

30/01/2025 às 17h17
Por: Redação Fonte: Olhar Direto
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Da Redação - Luis Vinicius

De acordo com o promotor, os investigados são de Cuiabá e do interior. Sem detalhar se seria candidato a vereador ou a prefeito, Adriano explicou que alguns dos investigados foram eleitos.

“Têm pessoas sendo investigadas em Cuiabá e no interior. São cerca de 20, 21 pessoas. Dessas que são investigadas, algumas poucas foram e a maioria não foi. Mas tem eleitos”, disse o promotor em entrevista à Rádio Cultura, nesta quinta-feira (30).
 
O assunto passou a ser discutido após o fim do 2º turno das eleições municipais. O prefeito Abilio Brunini (PL) declarou, durante a campanha da eleição da Mesa Diretora, que alguns vereadores teriam tido o apoio financeiro de uma facção criminosa para se eleger.
 
A declaração gerou a revolta de alguns parlamentares que havia sido eleitos. O vereador e policial federal Rafael Ranalli (PL) “denunciou” que alguns vereadores tiveram o apoio de um grupo criminoso organizado e prometeu entregar os nomes assim que tomasse posse. A promessa, no entanto, não foi cumprida.
 
“Nós estamos investigando pessoas que possivelmente foram financiadas por facções criminosas. Está sendo apurado. Se a gente conseguir provas, será denunciado e vamos mandar para o promotor eleitoral entrar com recurso”, prometeu.
 
O promotor explicou que Abilio chegou a ser intimado, mas que o prefeito relatou que as informações já havia sido repassadas à Polícia Civil.
 
“Outro fato é que o Abilio falou e saiu na imprensa. Ele foi intimado pelo Gaeco e chegou lá ele disse: eu já prestei informação tudo para Polícia Civil, no GCCO e está sendo apurado lá’. Para nós, ele não deu nenhuma informação”, completou.

 

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