A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá alcançou, nesta sexta-feira (09), um marco importante na rede de urgência e emergência: todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital estão sem pacientes internados nas salas de medicação por falta de vagas em enfermarias hospitalares. O resultado é fruto de uma força-tarefa entre as equipes da atenção secundária, terciária, regulação estadual e os hospitais da rede municipal.
A ação, articulada pela secretária municipal de Saúde, Danielle Carmona, envolveu alinhamentos diretos com os gestores das UPAs, do Hospital São Benedito, Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), o Hospital e Pronto-Socorro Municipal e a Central de Regulação Estadual, visando destravar os fluxos de transferências e garantir que os pacientes recebam o tratamento adequado no tempo certo.
“Foi um trabalho coordenado entre todas as frentes da rede municipal, com articulação direta com a regulação estadual. Conseguimos construir esse resultado graças ao compromisso dos nossos profissionais, das equipes de gestão das UPAs e dos hospitais, que entenderam a urgência e a importância de acelerar as transferências. Isso representa um avanço real para a saúde de Cuiabá”, destacou Carmona.
Conforme o secretário-adjunto de Atenção Secundária, Odair Mendonça, o cenário era crítico até poucos dias atrás, com média diária de até 15 pacientes internados por dia nas salas de medicação de cada UPA, aguardando leitos hospitalares.
“Conseguimos, de ontem para hoje, realizar 7 transferências para UTIs e 21 para leitos de enfermarias hospitalares, o que permitiu zerar as internações nas salas de medicação. Esse tem sido o ritmo da força-tarefa. Estamos priorizando os pacientes com maior tempo de internação, inclusive já transferimos casos de pacientes que estavam há quase 30 dias aguardando procedimentos como vascular e urologia”, explicou Odair.
Ele reforça ainda que, apesar de os leitos de enfermaria dos hospitais estarem com ocupação máxima, o trabalho conjunto tem garantido o giro necessário para que os pacientes das UPAs não fiquem represados. “Hoje, a média é de três pacientes internados por box de emergência, um número bem mais controlado do que o que víamos nas últimas semanas”, acrescentou.
A força-tarefa, que continua ao longo dos próximos dias, envolve atualizações constantes das equipes sobre as altas hospitalares, com liberação imediata das vagas para os pacientes das UPAs. Os coordenadores das unidades também têm atuado de forma intensa, buscando reduzir ao máximo o tempo de permanência dos pacientes nos locais de pronto atendimento.
“Esse resultado não é apenas estatístico. Ele representa mais dignidade, mais conforto e mais chance de recuperação para os nossos pacientes. Vamos continuar firmes para manter esse fluxo funcionando e garantir que nenhuma pessoa fique desassistida ou internada em condições inadequadas”, finalizou a secretária Danielle Carmona.
A Secretaria de Saúde continuará monitorando a ocupação dos leitos hospitalares e ampliando a articulação com os hospitais da rede para manter o bom funcionamento do sistema, com foco na resolutividade do atendimento.
#PraCegoVer
A imagem mostra a fachada da UPA Leblon. O prédio possui as cores branca e verde. Na imagem, aparecem algumas pessoas em frente à unidade.
Mín. 16° Máx. 29°