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Durante o Seminário “Justiça Territorial”, realizado nesta quinta-feira (14), no Buffet Leila Malouf, em Cuiabá, o deputado Valmir Moretto (Republicanos) defendeu a necessidade de garantir segurança jurídica nos processos de demarcação de terras indígenas em Mato Grosso.
O evento, que contou com o apoio institucional da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). A iniciativa teve como objetivo fomentar um debate técnico e qualificado sobre a Lei do Marco Temporal (Lei nº 14.701/2023) e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 24/2025, que propõe transferir ao Congresso Nacional a competência para instituir áreas de preservação ambiental e deliberar sobre a demarcação de terras indígenas.
Moretto ressaltou que o tema preocupa não apenas produtores rurais, mas também povos indígenas e comunidades quilombolas, defendendo que o debate seja conduzido com seriedade para evitar conflitos. “Temos que respeitar os direitos dos produtores, que possuem documentação, pagam impostos e contribuem com a produção de alimentos, assim como respeitar os direitos dos povos indígenas”, afirmou.
O parlamentar posicionou-se contra novas ampliações de áreas demarcadas, argumentando que a legislação ambiental já impõe obrigações rigorosas de preservação. Segundo ele, em regiões como o Vale do Guaporé e a Grande Cáceres, a exigência legal é de manter 80% da área preservada, permitindo uso produtivo de apenas 20%. “Já existe uma preservação ambiental significativa, custeada pelo produtor. É preciso colocar um fim nessa ampliação de áreas para garantir equilíbrio e segurança no campo”, completou.
O seminário promoveu o debate sobre os direitos civis e a segurança jurídica nos processos de demarcação de terras, buscando soluções equilibradas que integrem a produção agrícola, a preservação ambiental e o respeito às comunidades tradicionais. O encontro contou com a participação de parlamentares, juristas, representantes do setor produtivo, da sociedade civil organizada, além de autoridades públicas diretamente envolvidas nas questões fundiárias e territoriais de Mato Grosso.
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