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Bagattoli defende instalação de CPI para investigar sexualização de crianças

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) defendeu em pronunciamento na terça-feira (12) a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CP...

13/08/2025 às 08h38
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) defendeu em pronunciamento na terça-feira (12) a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de adultização de crianças por influenciadores e plataformas digitais. Ele observou que 70 senadores, de todos os partidos, assinaram o requerimento para abertura da investigação.

É nosso dever, neste Senado, combater e eliminar esta cultura de exploração e abuso que se instala sorrateiramente na rotina digital de nossas crianças— disse.

Bagattoli citou vídeo-denúncia do influenciador Felipe Bressanim, conhecido como Felca, sobre crimes contra crianças e adolescentes nas redes sociais. O senador afirmou que o material revelou influenciadores e plataformas na internet que exploram menores e alertou para o risco de uso da inteligência artificial (IA) na disseminação desse tipo de conteúdo.

A denúncia do Felca revela uma rede de conteúdos que, sob o disfarce de entretenimento, corrompe a percepção de uma geração inteira. Estamos diante de uma verdadeira epidemia de sexualização de nossas crianças. É preciso citar que estamos enfrentando plataformas que podem estar contribuindo para a maior exploração de crianças da história, com influenciadores que se aproveitam de seu alcance viral para promover conteúdosque sexualizam a nossa infância. É uma coisa doentia! — afirmou.

O parlamentar explicou que a proposta não visa censurar redes sociais, mas responsabilizar quem divulga, produz e comercializa material de exploração infantil. Ele comparou a medida ao controle de apostas online, que exige identificação de usuários. Para Bagattoli, redes sociais não podem ser “terra de impunidade” para crimes contra crianças.

Essa não é uma batalha de partidos, de direita ou esquerda, mas de toda a sociedade. É uma batalha pela vida, pela infância e pelo futuro do Brasil. A hora de agir é agora. Temos a obrigação moral, históricae política de dar um basta nisso tudo — concluiu.

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