A Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Paranaíba, realizou ontem (23), uma ação para cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário.
A ação contou com Policiais Civis da 1ª Delegacia de Paranaíba, Delegacia de Atendimento à Mulher de Paranaíba, Delegacia de Aparecida do Taboado, Delegacia de Inocência, Delegacia de Cassilândia, Delegacia de Chapadão do Sul, Delegacia Especializada de Repressão à Roubos e Furtos – DERF e Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros – GARRAS, totalizando cerca de 50 Policiais Civis e a utilização de 14 viaturas para cumprimento de 14 mandados de busca judicial.
Um dos mandados de busca foi cumprido no Estado de Minas Gerais. A ação foi acompanhada por Representantes do Poder Judiciário. A fase ostensiva da operação contou com a colaboração e apoio da administração superior da AGEPEN.
A investigação que deu origem aos mandados iniciou em dezembro de 2023, a partir de uma requisição do representante do Ministério Público Estadual, após comunicação da direção do Estabelecimento Penal de Paranaíba (EPPAR). O procedimento foi destinado a apurar a possível introdução, intermediação, execução e eventual recebimento de pagamentos ilícitos por parte de servidores públicos visando permitir a entrada de aparelhos celulares e substâncias entorpecentes no estabelecimento penal de Paranaíba.
Nas diligências realizadas durante a operação foram apreendidos diversos aparelhos de telefone celular, bem como mídias e objetos que poderão auxiliar na elucidação das circunstâncias investigadas, notadamente a verificação de eventuais conversações entre os investigados, que serão analisados e devidamente encaminhados à perícia oficial, a fim de verificar a autenticidade e eventual relação com os fatos apurados.
Durante o cumprimento dos mandados de busca na residência de um egresso do sistema prisional e de uma ex-funcionária da saúde que prestava serviços no presídio, houve a localização de quase 01 (um) quilo de cocaína, duas balanças de precisão e mais de R$ 2.000,00 em dinheiro.
A investigação segue em andamento para a realização de novas oitivas com vistas a confirmar ou infirmar as declarações já prestadas, além de identificar possíveis coautores ou partícipes ainda não mencionados.
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