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Campanha Julho Amarelo mobiliza Sorriso no enfrentamento às hepatites virais

Sorriso O Serviço de Atendimento Especializado (SAE), está intensificando a campanha do Julho Amarelo, cujo foco é conscientizar e levar informaçõe...

07/07/2025 às 10h57
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Sorriso - MT
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Sorriso - MT
Foto: Reprodução/Prefeitura de Sorriso - MT

Sorriso O Serviço de Atendimento Especializado (SAE), está intensificando a campanha do Julho Amarelo, cujo foco é conscientizar e levar informações sobre hepatites virais à população. As ações visam alertar para aprevenção, testagem e conscientização sobre ashepatites virais, doenças silenciosas que afetam o fígado.

Em Sorriso, a campanha é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do SAE/CTA (Serviço de Atendimento Especializado/Centro de Testagem e Aconselhamento), que oferece gratuitamente testes rápidos, aconselhamento e, em caso de resultado positivo, o encaminhamento imediato para o tratamento oferecido gratuitamente pelo SUS.

A campanha iniciou ainda no final de junho, durante uma ação do programa “Idoso Ativo e Feliz”, realizado no Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCPI)Na oportunidade, a infectologista Ana Paula Jorge Fernandes trabalhou as Infecções Sexualmente Transmissíveis e a importância da realização dos testes rápidos, que também foi ofertado para o público presente.

Durante todo o mês de julho, o Serviço estará voltado as ações de conscientização. A enfermeira e coordenadora do SAE, Michelle Saldanha, destaca que muitas pessoas vivem com hepatite sem saber, por isso o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento. A campanha Julho Amarelo vem para lembrar que o cuidado com o fígado não pode ser adiado.

“Todas as unidades de saúde, disponibilizam testes rápidos e gratuitos para hepatites B e Csífilis e HIV, além da vacina contra a hepatite B. A iniciativa conta também com a distribuição de materiais educativos, palestras e orientações. O foco é levar informação de forma acessível e reforçar a prevenção. Para quem tem vida sexual ativa, é essencial realizar os testes a cada seis meses e manter o uso do preservativo em todas as relações, pois é uma das formas mais seguras de se proteger contra as ISTs”, pontua.

Qualquer pessoa que queira saber um pouco mais sobre hepatites pode e deve procurar a unidade para tirar dúvidas e também para a realização de exames.O SAE fica aberto das 7 às 11 horas pela manhã e das 13 às 17 horas à tarde, de segunda a sexta-feira. O Serviço atende na Avenida dos Imigrantes, n.º 2495, Centro Norte.

Mais sobre o Julho Amarelo

O “Julho Amarelo”, foi instituído através da Lei 13.802, com objetivo de chamar a atenção para a luta contra às hepatites virais e reforçar as iniciativas de vigilância, prevenção e controle do agravo.

As hepatites B e C, que afetam diretamente o fígado, muitas vezes evoluem de forma assintomática por anos, aumentando os riscos de cirrose, câncer hepático e até óbito. Em todo o Brasil, estima-se que entre 0,7% a 1% da população viva com hepatite B ou C crônica sem saber, o que representa mais de 1,5 milhão de pessoas. Só em 2023, foram registrados mais de 26 mil novos casos dessas infecções no país, conforme o Ministério da Saúde.

Vale reforçar que a hepatite B não tem cura ainda, mas tem tratamento e pode ser evitada com a vacina disponível na rede pública. Já a hepatite C não tem vacina, mas tem cura através de tratamento oferecido gratuitamente pelo SUS.

Sintomas

Os sintomas da hepatite podem variar conforme o tipo de vírus envolvido, mas geralmente se manifestam na fase aguda da hepatite, através de:

Dor de cabeça e mal-estar geral;

Dor e inchaço abdominal;

Cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos;

Urina escura, semelhante à cor da coca-cola;

Fezes claras, como massa de vidraceiro;

Náuseas, vômitos e emagrecimento sem causa aparente.

Formas de transmissão:

A transmissão da hepatite pode ocorrer pelo contato oral-fecal ou pelo contato com o sangue contaminado. Algumas formas de contaminação mais comuns incluem:

Compartilhar seringas;

Ter relações sexuais sem preservativo;

Consumir alimentos ou água contaminados por fezes;

Contato com urina ou fezes de uma pessoa contaminada.

Texto: Janaína Oliveira / Claudia Lazarotto / Ministério da Saúde

Fotos: Internet

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