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Organizar, normatizar, prevenir, e, desta forma, garantir que a rede elétrica não se torne um emaranhado de fios e cabos, o que, além de prejudicar a paisagem, pode resultar em acidentes. No início desta semana, o Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) promoveu uma série de reuniões com representantes da concessionária de energia elétrica do Estado, a Energisa, e com integrantes de empresas de telecomunicação.
Em pauta, a definição de um cronograma para a limpeza de toda a rede, por meio da divisão em seis setores, assim como a regularização de todos os provedores junto à concessionária. Pelo estabelecido, até agosto, o primeiro, dos seis setores, deve estar com a rede 100% regularizada. Caso isso não seja cumprido, em agosto o NIF pode já multar e penalizar a concessionária, dado que cabe a ela definir quem pode e quem não pode compartilhar a estrutura.
O prazo final para a regularização de todos os seis setores termina em janeiro de 2026, quando qualquer tipo de desobediência à regra pode ensejar à aplicação de multa de até R$ 11 mil por poste flagrado com ocupação clandestina da rede.
“Nosso objetivo é atuar de maneira assertiva, por meio do diálogo e da soma de esforços, para não precisar aplicar punições, mas, se elas forem necessárias, serão sim aplicadas”, destaca o coordenador do NIF, Gabriel Alves Rodrigues Neto.
Secretário da Cidade, pasta à qual o NIF está ligado, Jan Assad Lahham acrescenta que todo o processo está sendo conduzido de maneira clara e participativa. “Estamos atentos a esta situação e, de forma integrada e participativa podermos resolvê-la definitivamente”.
Texto: Nádia Mastella
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